sexta-feira, 29 de junho de 2012

Discovering Europe: A Ida.

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Malas prontas, documentos a vista, abraços dados, despedidas feitas. Entramos no carro, eu, minha mãe, minha irmã, meu tio e meu pai. A parte difícil não tinha nem começado. Grudei na minha mãe e na minha irmã nas quatro horas de viagem até Recife, onde pegaria meu avião. Era as nossas últimas horas juntas antes de... ir embora. Conversávamos sobre coisas como nomes de cidade e uma obra que nunca termina. Ouvi música, pensei e quase deu vontade de chorar. Eu nunca estive fora tanto tempo, tão longe. Mas não seria a sua saudade que me atrapalharia, não. Pois nem por elas, nem por ninguém eu me desfaço dos meus planos.


Cheguei no aeroporto  e comecei a sentir o quão difícil seria carregar o peso das malas. Fiz o check in e comi uma pizza. Já não dava mais para adiar, última chamada. Abracei, me despedi, e chorei, bem, um pouco. Não costumo chorar na frente de pessoas. Mas depois que a perdi de vista, chorei, e meu escudo anti-choro em público já não funcionou mais. Me abracei com o meu pai. “Agora é com a gente”, ele falou. Enxuguei meus olhos úmidos, e segui.


Minha barriga estava como o polo norte quando entrei naquele tubo, ou seja lá o que seja aquilo, que te leva ao avião. Engraçado foi não sentir tanto o medo de voar que muito me incomodava antes de embarcar. E fiquei desapontada por não ficar na janelinha, justo na minha estreia. Umas 10 horas depois... Entre dormir, acordar, tomar uma água, e ver um filme, nós começamos a descer. Eu bisbilhotava da janela dos outros a Alemanha que me esperava, e o meu sorriso aumentava cada vez mais.


Meu pai em pé no trem lotado. Yeah, bela estreia heim.

 Eu não acreditava estar ali. Até então nunca tinha visto ao vivo certos tipos de gente que estavam  naquela multidão, e isso me dava um ânimo extremo. Depois de fazer todas as chatices que eu tinha que fazer, nós fomos para a estação de trem do aeroporto. A cada passo eu me impressionava com alguma coisa. Levamos um bom tempo até aprender a mexer na máquina que vende os tickets, mas deu certo. Fomos embora no nosso primeiro trem por lá, um confortável trem bala, que me levou a vários lugares incríveis nesse continente, depois dessa, eu passei a amar os trens assim como meu pai. Mas não fizemos reserva, o trem estava lotado, de pessoas e de malas, então ficamos em pé. Que bela estreia. E foi assim que chegamos a Colônia, e começamos a fazer dos nossos sonhos, realidade.


Sim, finalmente tô contando tudo aqui! Achei que o post foi muito longo para o que aconteceu mas... Que se dane! Quero deixar registrado para mim mesma, enquanto eu ainda lembro do inesquecível. (?)



5 comentários:

  1. Nao achei o post longo, pelo contrario, fiquei querendo mais kkkkk espero ansiosamente os outros posts contando o resto da viagem.

    Beijooos.

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    1. kkkk, vou contar tudinho, só vai demorar um pouco até eu terminar, sabe... muita coisa! Achei que talvez tivesse ficado grande porque é uma coisa que não tem muito o que falar, sei lá.

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  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  3. QUERO MAIS alice =) e ainda quero que você me conte pessoalmente isso tudo!

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    1. Ei, vou contar TUDO! Sim, eu vou te contar pessoalmente sim!

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