Acordamos atrasados (um beijo para os 3 despertadores que não tocaram!), mas na correria conseguimos sair a tempo. Em Colônia não estava
tão frio, mas tinha acabado de amanhecer e demoramos a achar um taxi na rua, e
já estávamos desistindo quando eu vi um passando. Foi engraçado, eu acenei
tanto para o taxi com medo de não chegar a tempo na estação, que acho que o cara me achou
um pouco desesperada, o que não era totalmente mentira, não queria mesmo perder
meu dia em Amsterdam. O pequeno detalhe é que o carro do taxista era uma
Mercedes daquelas, o que para os alemães é um carro popular, aqui no Brasil
quem anda com uma dessas se acha o tal.
|
Deu até tempo de tirar essa foto na estação de Colônia! |
No final tudo deu certo e conseguimos pegar o tal trem. Fizemos
um café da manhã fajuto em uma das paradas numa lanchonete, que estava péssimo, mas esquentou. Acabei comendo só um
doritos com água, o que foi bem melhor. Se em Colônia estava friozinho, o que
já era esperado, em cada cidade onde descíamos do trem para fazer baldeação
para chegar em Amsterdã, o frio aumentava cada vez mais. E quando chegamos a
Amsterdã, que por sinal é linda, o frio foi maior ainda. Sério, não sei se é porque eu sou acostumada
com o calor, mas eu batia os dentes. E até que estava bem agasalhada, viu.
Pegamos o bonde para o quarteirão dos museus, e ficamos na
fila, que por sinal não era nada pequena, para ver o Museu Van Gogh. Eu não
estava nem um pouco a fim de ir, mas como quem manda aqui é o meu pai mesmo, eu
não podia fazer nada. Tá vendo essa botinha aí que eu estou usando? Imagine o
estrago que ela causou nas duas horas que fiquei em pé na fila para ver os quadros do
Van Gogh. Fora o frio que vinha cortando. Ah, tenho que falar que meu pai derrubou
café na bolsa da italiana que estava na nossa frente. Sorte que ela levou isso
com bom humor, ufa!
Entramos no museu e apreciamos a arte. Sinceramente, eu acho
aquilo muito bonito, mas não me faça ficar duas horas de salto, em pé, no meio
da rua e no frio por causa de uma pilha de quadros de um pintor, merecidamente,
famoso. Por favor, não.
|
Acredite, essa é a melhor foto que tenho aí. Essas pessoas são brasileiras, e até queriam que eu saísse para que a foto deles fosse exclusiva, rá, impossível! |
Almoçamos muffins com coca-cola no café do museu. Amsterdã
estava lotada, pois era o feriadão do dia do trabalho e ainda tinha o Dia da
Rainha no dia seguinte. Tentamos tirar uma foto naquele letreiro I Amsterdam, e
até tiramos, mas tinha tanta gente que era quase impossível sair alguma coisa
que preste. Caminhamos um pouco pelas ruas de Amsterdã, que são encantadoras, mesmo
quando seus pés estão uma migalha, e procuramos o Heineken Experience, o museu
da cerveja holandesa. Não demorou tanto para acharmos, a fila para o museu não estava muito grande, e foi rápida. Fica numa antiga fábrica da
Heineken, perto do quarteirão dos museus e dá para ir a pé tranquilamente. Pode
perguntar para as pessoas na rua que elas vão te ajudar a encontrar, não é
difícil.
|
Essa carrocinha é muito fofa! |
|
A foto ia ficar legal, mas a guria que tirou a foto fez isso. |
|
As mesas do bar era um mapa mundi touchscreem, legal né? |
Se você estiver em
Amsterdam, nunca deixe de ir nesse museu, mesmo que você não beba, como eu, você
vai gostar. É bem divertido. Assim que você entra, assiste a um vídeo
descontraído falando sobre a história da Heineken, num lugar que imita um bar
antigo. Então você vê alguns troféus, medalhas, documentos, e coisas em geral
ligadas a cerveja holandesa. Depois, uma pessoa vai explicar um pouco sobre os
componentes da cerveja. Você também vai ver como era a fábrica antiga. Agora
vem uma parte bem legal, um vídeo 4D que faz você "se sentir" a cerveja, simulando
todos os processos por qual ela passa. Depois disso, tem degustação num bar muito legal. São duas estrelas enormes e vermelhas,
com um fundo branco, bem num climinha futurista. Tem outras salas com um design
bem legais. Quando acaba o tour, você
chega num bar, onde você tem direito a dois chops, e lá você
curte um pouco com as pessoas do mundo todo que você acabou de conhecer. Ah, e
sempre com uma musiquinha pra animar o bagulho! Tocou até “Ai se eu te pego”,
haha. Tinha muitos brasileiros marcando presença lá também. Interativo,
descontraído e divertido. Gostei apesar de tudo isso ser uma mera propaganda da
marca, haha.
|
Casa da Anne Frank |
Gastamos um pouco, e fomos para a casa da Anne Frank de
taxi. Ah, quando soube que eu poderia ir para lá... Confesso que nunca li o
diário, apesar de querer muito, mas sempre achei linda sua história. Sei lá, eu
queria estar lá onde aconteceu tudo aquilo descrito naquele diário, e
aproveitar e ler alguns spoilers, o que não falta são frases do livro
estampadas na parede de sua casa. Meu pai não queria muito ir, mas como eu fui
para o Van Gogh, ele me devia uma. O clima já estava menos frio, e a fila para
sua casa estava menor, talvez porque era o fim do dia, ainda assim, tinha muita
gente para aquela casa pequena. Entramos, e o tanto de gente que tinha
atrapalhou muito a visita. Mas não importa, eu estava na casa de Anne Frank! A
casa na verdade é “comum”, os cômodos estão vazios, apenas com algumas coisas
na parede, fotos, frases, essas coisas. Se você não gosta de subir escadas você
vai sofrer um pouco. Mas valeu a pena, dá pra sentir o clima de medo e tensão
que ela sentia. Eu vi a estante de livros da passagem secreta, toquei nela, oh
céus. Ok, não é grande coisa, além de mim devia ter dezenas de pessoas naquele
pequeno espaço. Mas sim, valeu muito a pena.
Rondamos um pouco pelas ruelas daquela cidade tão linda até
chegar a estação de trem. Ah, outra coisa. Sim, eu vi algumas pessoas fumando maconha de boa na rua. Não, eu não fui no Red Light District (vou na próxima!). As bicicletas... É muito fofo aquele
monte de bicicletas na cidade, e até muito saudável. Todos usam a magrela, mulheres de salto, homens de terno, crianças... Mas cuidado, pelo que vi não
deve ser muito difícil de ser atropelada por uma. Falando em atropelamentos, quase fui atropelada por um bonde! Estávamos muito cansados,
dormi ali mesmo no trem. E quando voltamos para Colônia, pegamos um taxi para o hotel.
O tempo foi absurdamente curto nessa cidade, mas deu pra provar um pouco. Viagens assim são boas para provar de tudo em um curto espaço de tempo, mesmo que quase sempre fique um grande gostinho de quero mais. Ah, se quer uma viagem inesquecível com os amigos, considere Amsterdam como opção. Você pode até não fumar uma maconha, ou aproveitar o Red Light District, mas o clima - é, não tô falando do frio, que é horrível - da cidade é tão legal, que com certeza você vai amar.
Quem aí quer se aventurar em Amsterdam com os amigos? o/
Olá. Estou passando nos blogs para divulgar meu sorteio que está nos últimos dias. São 30 esmaltes! Isso mesmo, uma nova coleção de esmaltes inteirinha para você.
ResponderExcluirPARTICIPE!!!
http://pudimengorda.blogspot.com.br/2012/06/sorteio-30-novos-esmaltes-pra-voce.html