Parte dois da série de posts da minha viagem para São Paulo! (EEEEEEE) Para quem ainda não viu, coooorre para conferir a parte um. O segundo dia foi oficialmente escolhido como o dia de turistar. Sabe aqueles programas que todo mundo faz quando vai a algum lugar? Então. Depois de pesquisar por horas lugares interessantes e diferentes para visitar, acabamos no clichêzão mesmo. Só faltou o Banespão para fechar o pacote. Mas nada contra clichês, viu? Turistar é bom demais, de qualquer jeito.
"Não dá para ir para São Paulo sem ir à Catedral da Sé." Eu já fui uma vez e, na boa, é um lugar lindo e tudo mais, porém só passava pela minha cabeça que eu estava perdendo o nosso precioso tempo de viagem que poderíamos estar gastando com coisas bem mais interessantes. Para a minha tristeza, nem as fotos ficaram legais, o sol não ajudou em nada. Além disso, quem já foi lá sabe que a área não tem uma aparência muito tranquila. A praça da igreja é cheia de usuários de drogas, infelizmente.
Próxima parada: Pacaembu. Esse sim foi um programa que eu quis ir. O Museu do Futebol ainda não existia da outra vez que fui à capital paulista e como sou aloka do museu, não podia deixar de conferir. Não acompanho muito o esporte, a não ser em época de copa, ou final da Champions, confesso. De qualquer, sou uma São Paulina fajuta e acho esse universo muito bacana.
Sobre o Museu do Futebol, com certeza vale a visita. Não tenho fotos lá dentro porque é proibido. O ambiente é bem lúdico e interativo, conta toda a história dessa paixão mundial tim tim por tim tim sem ser chato. Mesmo quem não gosta de museu vai gostar, vai por mim. Ainda dá pra jogar totó (ou pebolim para os posers) e tentar a sorte nos pênaltis. Preciso nem dizer que eu fui um horror né?
Depois, fomos à Estação da Luz, onde supostamente encontraríamos meu primo que mora lá e sua esposa para ir conosco ao Museu da Língua Portuguesa. Até aí tudo bem, tudo lindo. Se eles não tivessem nos deixado lá, plantados. Vimos a estação, esperamos, entramos no museu, visitamos o museu inteirinho, esperamos mais...
Essas fotos da Estação da Luz são nostalgia pura. Lembro das diversas estações que frequentei lá na minha Eurotrip... Saudades. Saudades. Saudades.
O Museu da Língua Portuguesa era um lugar que eu estava muito afim de conhecer. E realmente ele se mostrou muito interessante. Apesar de não ser tão fã de português assim, adoro escrever e acho super legal saber as curiosidades da língua. De onde veio? Qual a etimologia da palavra? Para onde vai? Segue o mesmo estilo interativo do Museu do Futebol. Amei.
Saímos do museu com uma puta fome, meu. Íamos comer qualquer coisa por ali mesmo, até que finalmente meu primo chegou. Ele disse que por ali não tinha comida boa e nos arrastou para o famoso merrcadão (é para ler com o r de paulista, viu?) para comer pastel. Hummy.
Parece uma boa ideia, mas não foi não. Já estávamos muito cansados, mortos de fome, depois de andar quilômetros no sol e subir e descer de ônibus, metrô e taxi. Para acabar de completar, até o Mercado Municipal, tivemos que pegar mais metrô e subir ladeiras na região da 25 de Março. E não foi o fim, ao chegar lá... filas e mais filas para comer um pastel às quatro da tarde.
A mulher do meu primo falou que em São Paulo se mede a qualidade de um lugar pelo tamanho da fila. Quanto maior, melhor. Esses paulistas... Sou apaixonada pela cidade, mas pensar nas filas intermináveis acaba com toda a minha paixão pelo lugar. Alagoano não tem paciência para isso não, viu? Tanto que meu pai passou muito mal, quase desmaiou. Não foi legal. Ficamos muito putos porque essa ida ao mercadão melou toda a nossa programação. Tá certo que não é um mero pastel, é O pastel. Mesmo assim, essa parada não dá pra mim.
Depois de algumas horas, sentamos e pedimos. Que puta alívio, mano. Tentei esquecer o inferno que passamos para chegar ali e até que passamos um bom momento juntos. É o tipo de experiência bacana, mas não foi feita para ser repetida por motivos óbvios. Pedi um pastel de queijo e meu pai foi no tradicional pão com mortadela. É um bom pastel de queijo, amo pastel. No entanto, queridinho, com aquela fila, para nunca mais.
Saímos de lá sem a menor condição de fazer mais alguma coisa. Quer dizer, eu até que topava, o problema era meu pai, que já teve um piripaque. Além do mais, tínhamos que aproveitar a caroninha marota com o primo. Voltamos de metrô até onde ele tinha estacionado e ele nos levou no hotel, que também é bem pertinho da casa dele. Dessa vez, só vimos o Rock in Rio e puff, dormimos.
Vocês conhecem esses lugares? O que acharam? E sobre filas? Também odeiam? Contem-me!